Thursday, December 25, 2008

Tim Gunn Narrates PETA Video

Bravo Tim Gunn!!!!

Saturday, December 20, 2008

Número-Interface(s)’08

No passado dia 12 foi o lançamento do livro:


"VIDEO ARTE E FILME DE ARTE & ENSAIO EM PORTUGAL"onde podem  encontrar um "cheirinho" do meu trabalho...


Entrevistas. Catherine Elwes, João Fernandes, Jorge Molder, Julião Sarmento, Miguel Amado, Miguel Wandschneider, Pedro Lapa, Sandra Vieira JürgensTextos: André Gonzaga, Dinis Guarda, José Marmeleira, Nuno FigueiredoConcepção e direcção: Dinis GuardaEdição e Publicação: Dinis Guarda e Nuno Figueiredo

Lançamento do Livro / Conferência de Apresentação de
Videoarte e Filme de Arte e Ensaio em Portugal
CAMJAP – Fundação Calouste Gulbenkian | 12 de Dezembro

O lançamento do livro Videoarte e Filme de Arte e Ensaio em Portugal, produzido com o apoio da Fundação Calouste Gulbenkian e da Direcção Geral das Artes, foi acompanhado por uma conferência em torno da criação da videoarte em Portugal.

Conferencistas: Julião Sarmento, Miguel Wandschneider, Paula Roush, Pedro Cabral Santo, Pedro Lapa e Sandra Vieira Jürgens;
Moderador: Dinis Guarda.

Espectáculo / Performance
Window Matter
CAMJAP – Fundação Calouste Gulbenkian | 12 de Dezembro / 18h00

Apresentação do mais recente projecto de Adriana Sá (c/ John Klima)
Adriana Sá: cítara, sensores, percussão lumínica, imagem 3-D



Ciclo de conferências na FBAUL e por uma exposição patente no Pavilhão 28 (Hospital Júlio de Matos) até 30 de Dezembro. Em Turn Me On, comissariada pelo colectivo inter-face (Bruno Marques, Israel Guarda, Ivo Braz e José Oliveira), estão presentes trabalhos de alguns dos principais nomes desta área em Portugal, tais como Ernesto de Sousa, Julião Sarmento, João Tabarra, Pedro Cabral Santo, Alexandre Estrela, Miguel Soares, José Maças de Carvalho, Paula Roush, Susana Mendes Silva ou Maria Lusitano.Seminário Universidade da Videoarte é o evento de carácter mais académico. Decorre no Auditório da Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa e pretende abordar um conjunto de questões em torno da prática da videoarte em Portugal.

Artlet do Almada


A não perder!!

Artlet do Almada – Arte Contemporânea, apresentação de trabalhos artísticos que decorrerá na Rua do Almada 254, sala 23, 2.º D, no Sábado, 20 de Dezembro, a partir das 16H00. A venda das obras iniciar-se-á nesse dia e decorrerá de Segunda a Sábado até 10 de Janeiro de 2009 entre as 14H00 e as 19H30.

 

Poderão ser adquiridas obras a partir de €50 dos seguintes artistas presentes:

Ana Azevedo/ Ana Efe+All Brain/ Ana Santos/ Ana Pais Oliveira/ Alexandra de Pinho/ André Alves/ André Silva/ António Conceição/

Carlos Noronha Feio/ Cláudia Lopes/ Dalila Gonçalves/

Daniela Fernandes/ Domingos Loureiro/ Dora Moura/ Emanuel de Sousa/ Inês Gama/ Joana Folhadela/ Joaquim Jesus/ Luís Filipe Santos/ Manuela São Simão/ Mariana Costa/ Mazza/ Patrícia Geraldes/ Paula Parracho/ Teresa Vieira/ entre outros…

 

Para mais informações contactar:

André Silva 969400678

Patrícia Geraldes 919336985

Monday, December 15, 2008

“Juan Muñoz: Uma Retrospectiva”

Ao fim de 17 anos o formato mensal d'a Página termina...
A sugestão deste último número

“Juan Muñoz: Uma Retrospectiva”

na página 13


http://www.apagina.pt/EdiPDF/aPagina184Dez2008.pdf

Sunday, November 16, 2008

Back in London for a few days!!

Friday, November 14, 2008

"Artists’ Book Fair Liverpool" and "WRAPPED and encased IN LIVERPOOL 08"‏


I'll be represented in "Artists’ Book Fair Liverpool" and I'll be collaborating with All Brain at "WRAPPED and encased IN LIVERPOOL 08"during this weekend.
Hope you can join us at these events.
All the best,
Ana Efe + All Brain.
"ubiquity..."

It's a cardboard envelope life story.
As an envelope, it served to transport some content, we don't know from where and neither the destination where it was going...
The content this envelope transported in the past was so special to the person who received it, that became a very important object.
The object acquired a special meaning. The strong ties between person and object took to a constant presence in his life.
Objects can be impregnated with presence. Metonymic object is a presence or an absence. Every object touched by the loved being's body, touched by the person whom we are mourning, transform itself, becomes part of that body, the subject attaches himself to it. Gestures of fetishism. It will impregnate everything it comes in contact with. Memories. Sentimentality.

Later, when its function was finished, its life as container no longer existed, was prepared to keep functioning in some way...

A new life begun. Living in a rural environment, it was transformed as basis on top of a stone, to serve as a seat, where is owner would rest in the end of a hard work day.

Ana Efe+All Brain 2008

"Artists’ Book Fair Liverpool" and "WRAPPED and encased IN LIVERPOOL 08"



WRAPPED
and encased IN LIVERPOOL 08

An exhibition of envelopes
as containers and messengers
Curated by Sophie Loss and Mary Yacoob



As part of the Artists’ Book Fair Liverpool
Coordinated by Emily Speed
15th and 16th November 2008


Saturday 12 – 5pm, Sunday 11 – 4pm

Envelopes >>> evocative objects >>> containers ,messengers, witnesses >>> they hide and disclose >>> hint at communication >>> secret networks and allusions >>> postal system >>> icons on mobile phones >>> their content invisible >>> symbol for the pre internet era. This is a group show presenting an installation housed in a gallery space. The gallery has been remodeled into domestic setting which acts as a container for envelopes and their insides. The artists selected for this show examine the formal aspect and the conceptual possibilities of the medium. The multiplicity of directions explored by individual artists reflects their practices and creates a whole which is complex, textured and fun.


Artists include:
Francisca Aninat, Oliver Bragg, All Brain and Ana Efe, Matt Blackler, Marco Cali , Ambra Caminito, Dawn Carey Jones, Barbara Crawford, Anka Dabrowska, Sara Dell Onze, Claire Dorsett, Gin Dunscombe, Gemma Cumming, Margaret Fletcher, Cat Forward, Mark Gallay, Nat Gillespie, Judy Goldhill, Jane Grisewood, Hammer A Nail, Lucy Harvey, Barry Hobson, Holestar, Noe Kidder, Kasia Kwiatkowska, Philip Lee, Heidi Locher, Veronica Perez Karleson, Jane Lim, Sophie Loss, Kate Lynch, Sarah Males, Rachel Marsden, Paul Matosic, Rachel Overfield, Steve Perfect, Waldemar Pranckiewicz, Kate Russo, Lorna Robertson, Jodie Sadler, Hana Sakuma, Aine Scannell, seekers of lice, Veronika Spierenburg, Abigail Thomas, Rachel Travis, Cally Trench, Matthew Verdon, Matthew Wells, Kay Williamson, Mary Yacoob, Charlotte Young



Wolstenholme Projects, 11 Wolstenholme Square, Liverpool, L1 4JJ
http://artistsbookfairliverpool.blogspot.com/


and
The Artists’ Book Fair Liverpool will take place in a beautiful, if slightly dilapidated Georgian ex-textiles warehouse at 11 Wolstenholme Square.
The Fair will be on two floors with twenty-nine book artists’ tables, a reading corner, performance space, screenings of artists' shorts and of course, tea and cake.

Saturday15th November 12 – 5
Sunday16th November 11 – 4

WolstenholmeProjects
11Wolstenholme Square
Liverpool
L14JJ

http://artistsbookfairliverpool.blogspot.com/

For more information contact: events@wolstenholmeprojects.org


Free Admission

Wednesday, November 12, 2008

a página novembro 2008

musac, léon

este mês "musac", museu de arte contemporânea de castilha e léon, que recebeu em 2007, o Prémio Mies Van der Rohe, de arquitectura Contemporânea da União Europeia 2007.

na página 11
http://www.apagina.pt/EdiPDF/aPagina183Nov2008.pdf

http://musac.es/

Friday, November 07, 2008

Manchester



I'm going to participate in the group AM Bruno which will be at the Third Manchester Artist Book Fair on Saturday 8th November&The Liverpool Artist Book Fair on 15/16 November.

link

Artists: Marco Cali, Nancy Campbell , Sara Dell'onze, Claire Deniau, Ana Efe, Francesca Galeazzi, Judy Goldhill, Jane Grisewood, Heather James, Anna Johnson, Phillip Lee, Heidi Locher, Sophie Loss, Penny Matheson , Cally Trench, Paula Naughton, Alvin Watt, Mary Yacoob

Hope you can join us at these events.

The Third Manchester Artists' Book Fair
Saturday 8th November 2008
10am - 10.45am Guest Speaker
11am - 5.30pm Fair open to the public
11am - 4pm MMU Artists' Books special collection open

Sir Kenneth Green Library and Holden Gallery
Manchester School of Art
Manchester Metropolitan University
All Saints Campus
Oxford Road
Manchester

Guest Speaker Neil Crawford on Artist Book Collecting,
10am in the Sir Kenneth Green Library

Fair opens 11.00am in the Holden Gallery, Grosvenor Building
45 stands and the MMU special collection of artists' books

link

Free Admission

Tuesday, October 28, 2008

Monday, October 27, 2008

you won this item


Amanhã dia 28 de Outubro às 19h, inaugura na Livraria Index no Porto, uma exposição colectiva a propósito do III Aniversário da mesma, onde participo em colaboração com "All Brain", com a instalação "You won this item".

Aqui fica o link para onde podem obter mais detalhes:

http://livrariaindex.blogspot.com/

"YOU WON THIS ITEM"
Uma instalação de Ana Efe+ All Brain

“You Won This Item” é uma instalação resultante de seis meses de pesquisa de miniaturas automóveis com cerca de 7cm, num conceituado site de leilões da internet.
Numa sociedade em que tudo adquiriu “preço”, atentamos na capacidade das pessoas, neste caso indivíduos residentes na Europa, para atribuírem preços às memórias de infância.
A escolha recaiu nas miniaturas automóveis, dado que acompanham toda a infância, e sobrevalorizam-se em relação ao produto inicial e meramente comercial, presença constante das brincadeiras de casa, de rua, e de trocas. O início dos primeiros negócios, onde são negociadas parte das memórias, por assim dizer, o objecto/brinquedo que permitiu corridas alucinantes ou apenas a criação/cópia de situações do quotidiano, reduzidas à escala 1/60.
O projecto envolveu a pesquisa de miniaturas com mais de 25 anos, brinquedos que foram guardados este período, por encerrarem nelas próprias, pedaços de memórias de infâncias,
laços afectivos, ordens e desordens.
Ana Efe+All Brain expõem os vários invólucros, em que essas pessoas exportaram pedaços delas mesmas, salientando o cuidado no registo caligráfico e concepção desses mesmos invólucros, pois tão importante como o preço atribuído à memória, foi o cuidado posto, na elaboração da embalagem que permitiu exportar essa memória para outro País. Ao abrirmos cada “package” tornámo-nos espectadores de uma vida supostamente alheia, experimentamos expectativas em que se misturam emoções de alegrias e tristezas. Parece que, agora, finalmente o objecto entrou no seu repouso. A contrariedade entre coisa dormente e coisa acordada.
Como não nos deram poderes para interromper esse sono, limitámo-nos a expor os meios.

A instalação aglutina estas memórias que foram importadas com fragmentos de memórias dos autores.


Index Livraria

Rua D. Manuel II, 320
4050-344 Porto

Tel.: 226 094 805
Fax: 226 094 807


Correio electrónico:
geral@indexlivraria.com
http://livrariaindex.blogspot.com/

Transportes públicos:
STCP 200, 201, 207, 302, 303, 501, 507, 601

Onde Estacionar:
Parque do Palácio de Cristal,
Rua do Vilar

Horário:
Segunda a Sexta-feira:
10:00 às 19:30
Sábados:
14:30 às 19:30

Friday, October 24, 2008

Era Uma Vez... O Espaço - Genérico

k bem k me sabe ouvir...

Saturday, October 18, 2008

Monday, October 13, 2008

Incomodidades Outubro

Já pode ser consultada a sugestão deste mês:
Em homenagem a Manuel de Oliveira!

http://www.apagina.pt/artigo.asp?id=55

Tuesday, September 16, 2008

ausente por uns dias _LISBOA_

Monday, September 08, 2008

léon


léon


léon


MUSAC léon


léon


léon


léon


léon


léon


MUSAC léon


berlin


berlin


Sunday, September 07, 2008

berlin


berlin


berlin


berlin


berlin


berlin


berlin


berlin


berlin


berlin


berlin


berlin


berlin


berlin


berlin


Saturday, September 06, 2008

echoes in me

echoes in me

1':04''

DVD PAL

2007

Sinopses
I am going to plant myself at your door till get roots… The transference between me and the other, metonymically represented by the process of onion sprouting.
In this video the observer is confronted with an underwater image. Details of roots under the water in a bubbling atmosphere, are surrounded by distant sounds of doors opening and closing. Fragments of an amorous discourse coming from who tries to communicate between himself and the other in an amorous way and finds an absurd language.
But the lover, the one who is in love (me and the other) is constantly measuring, questioning himself… This fragments of lovers discourse are what Roland Barthes calls figures, considering them as non narratives and considering the lovers discourse as non dialectic.


Sinopse
Vou-me plantar à tua porta até que me cresçam raízes... A transferência entre mim e o outro, metonimicamente representado através do processo de germinação de cebolas.
Neste vídeo o observador é confrontado com uma imagem sub-aquática. Detalhes de raízes debaixo de água em plena borbulhescência são rodeadas por sons longínquos de portas que se abrem e fecham. Fragmentos de um discurso amoroso vindos de quem tenta comunicar entre si próprio e o outro de uma forma amorosa e que se depara com uma linguagem absurda.
Mas o amante, o enamorado (eu e o outro) está constantemente a tirar novas medidas, está sempre a questionar-se a si próprio... Estes fragmentos de discurso amoroso são o que Roland Barthes chama de figuras, considerando-as não narrativas e considerando o discurso amoroso como não dialéctico.

Inauguração "Alice" Museu D. Diogo de Sousa 6 Set. às 16h, onde vou estar representado com o v´deo "echoes in me"



Alice
Projecto – Exposição comissariada
Velha – a – Branca
Museu D.Diogo de Sousa – Extensão
Inauguração 6 de Setembro de 2008 16h D.Diogo 17h Velha-a-Branca

Até 31 de Outubro

Artistas convidado: Ana Efe, Fábio Silva, Helena Carneiro, Hugo Paquete, Johan Viviers, João Concha, João Foldenfjord, Lúcia David, Márcia Luças, Miguel Meira, Nadja Broadbent, Pedro David, Pedro Guimarães, Raphael Pepper, Ricardo Fiúza, Teresa Gil e Teresa Luzio.
Comissária – Maria Luísa Santos Costa

Alice in Wonderland

Na tarde de 4 de Julho de 1862, Charles Lutwidge Dodgson (1832-98), professor de Matemática no colégio de Christ's Church, Oxford, começou a contar aos filhos do Vigário Liddell a história que se tornou conhecida como Alice no país das Maravilhas.
Segundo os registos meteorológicos da época a tarde dourada que ficou para a história foi um ‘dia fresco e bastante húmido’ e o conto que surgiu nas margens do Tamisa dando identidade a um até aí desconhecido Lewis Carroll, revelou-se, ao longo da sua narrativa, pródigo em inversões, projecções, sobressaltos e sonhos.
Lewis Carroll parece ter encontrado assim o meio ideal para transcender a secura e monotonia que a sua posição clerical e educacional exigiam e um meio de explorar o absurdo, porque o absurdo oferecia uma forma alternativa de ver as coisas.
O autor de A Syllabus of Plain Algebraical (1860), Condensation of Determinants (1866) e de Euclid and his Modern Rivals (1879), em virtude do deleitar-se na ordem e padrões matemáticos e de uma dificuldade em aceitar os estreitos preceitos sociais e religiosos interiorizados, consegue através do uso de paradoxos, e inversões e neologismos, criar uma particular lógica libertadora transportada para a fantasia das crianças que protagoniza este conto infantil.
Na narrativa de Carroll o paradoxo encontra resolução assim que se chega a uma ideia de uma ordem definitiva e alternativa na qual as descobertas da ciência, filosofia e religião não se encontram em conflito.
Lewis Carroll retira alegria da disjunção, distorção e deslocamento porque são imagens espelho da unidade, ordem e estabilidade.
Estes mesmos mecanismos vêem a ser identificados uns anos mais tarde por Sigmund Freud (1856-1939)) como os do Labor do Sonho que assim permitem a emergência do conteúdo de um conflito entre o inconsciente e o consciente que se manifesta na linguagem dos sonhos, em Die Traumdeutung na primeira edição de 1899 pela Franz Deuticke de Leipzig e Viena.
É também com a literatura infantil de Carroll, que a criança aparece como um ser capaz de entendimento, com uma inteligência, psiquismo e cognição próprios e peculiares em vez de meros projectos de adulto que só com a maturidade atingiriam o entendimento compostura e inerente desencanto pela vida.

“Quem é Alice?”
Alice é uma criança curiosa em crescimento que insiste na certeza dos valores da sociedade da classe média, e a sua teimosia e autoconfiança dão-lhe uma clareza mental que lhe permite contrariar os jogos, fórmulas e silogismos distorcidos com que é confrontada no percurso do seu desenvolvimento.
Neste percurso vai sofrendo também alterações físicas e psíquicas que resultam na interrogação e inquietude sobre a percepção da sua identidade.
Estes estados por que vai passando decorrem alguns deles das mudanças de estatura que ocorrem quando come ou bebe. No Capítulo1, quando bebe o cordial e come o bolo; quando perde cada vez mais noção de si mesma, ao ponto de no início do Capítulo 2, chegar a dizer, "Será que terei mudado durante a noite? Deixem-me pensar: era eu a mesma quando me levantei de manhã? Quase que penso que me lembro de me sentir um pouco diferente. Mas se não sou a mesma, a pergunta que se segue é: Quem diabos sou eu?" e começa a chorar e a abanar-se com o leque do coelho, o que a faz encolher até quase desaparecer. Depois bebe, cai num lago formado pelas próprias lágrimas, onde quase se afoga. No encontro com a lagarta no Capítulo 5, Alice responde à questão “Quem és tu”? com a resposta: "Eu, eu agora neste momento nem sei.Sei pelo menos quem eu era quando me levantei de manhã, mas acho que devo ter mudado várias vezes desde essa altura."
Alice cresce e “simultaneamente”, diminui: enquanto de um ponto de vista fixo, ontológico, (da subjectividade do eu), “há” uma só Alice de um determinado tamanho x, no fluir temporal tornar-se Alice ocupa um numero infinito de pontos, anteriores, posteriores, intermédios, e à medida que cresce, num ponto posterior deve correspondentemente ter encolhido num ponto anterior, e inversamente e isso percebido como uma única vivência.
À luz da Logique du sens, (1969) o conceito de Deleuze de diferença interna é de facto contraditório do ponto de vista da lógica clássica, em que uma coisa ou é verdadeira ou falsa. Em vez disso, a verdade da diferença interna jaz não no plano do verdadeiro e do falso, “numa relação de exclusão” abstracta, de “ou/ou” mas antes no do sentido e absurdo, de “e/e,” numa relação não de exclusão mas de compossibilidade.

Esta compossibilidade inclui a dos paradoxos do monismo dialéctico da física quântica moderna, de uma partícula, (paradigma do descontínuo) dever ser também sempre – segundo Louis de Broglie – uma onda (paradigma do contínuo) e inversamente por ”descoberta” de Einstein – a excelência da representação do conceito de onda, a luz, dever ser também uma partícula. (Fotão)
Inclui também a ocorrência quântica de, em potência, um sistema físico poder “coexistir” em mais do que um estado diferente no mesmo instante (cf. “O Gato de Schroedinger”)

Alice no País das Maravilhas, que para muitos é um livro para crianças, que descreve uma terra de sonhos cheia de adivinhas, contos de fadas e jogos sem regras é um dos livros mais analisados de todos os tempos. Foi considerada uma obra pioneira do surrealismo, da literatura infantil, uma obra de filosofia, uma crítica à Igreja Anglicana, prenhe de simbolismo psicológico, e até uma expressão da cultura do uso de drogas dos anos 60.
Fonte de inspiração para críticos literários, linguistas, psicólogos, psicanalistas, sociólogos, filósofos, matemáticos, físicos e artistas, Alice no País das Maravilhas continua a alimentar e a reflectir aqueles que sobre ele se debruçam.
Com este texto levantamos uma ponta do véu das possiveis leituras que Alice in Wonderland permitem e convidamos os artistas que participam neste projecto a interpretar Alice in Wonderland e as possibilidades que este novo tempo – espaço de significação e percepção oferecem.

Maria Luisa Santos Costa

Monday, September 01, 2008

A PÁGINA da educação

A sugestão do mês de Agosto/Setembro, d'a página da educação, desta vez na página 11.
http://www.apagina.pt/EdiPDF/aPagina181AgoSet2008.pdf

* TERRÁQUEOS * - Parte - 3 de 9.

* TERRÁQUEOS * - Parte - 7 de 9.

* TERRÁQUEOS * - Parte - 1 de 9.

Thursday, July 17, 2008

já podem consultar o INCOMODIDADES da página da educação deste mês.
Sugestão: "PAIXÓNS PRIVADAS, VISIÓNS PÚBLICAS. COLECCIÓNS D.O. GALICIA" no MARCO, Vigo.
projecto em colaboração com o jornalista Júlio Roldão.

http://www.apagina.pt/

Saturday, June 21, 2008

FOALS, HUMMER

Saturday, June 14, 2008

Friday, June 06, 2008

já podem ver qual a sugestão deste mês da agenda cultural n'a página

"Blood on Paper: The art of the book", no V&A em londres.
ficha 3 do projecto INCOMODIDADES (fichas para uma memória futura de uma agenda artística possível),em colaboração com o jornalista Júlio Roldão no jornal "A Página" da educação (pág.13).

http://www.apagina.pt/EdiPDF/aPagina179Jul2008.pdf

Wednesday, June 04, 2008

I could watch that one over and over and over again...

Several years ago this woman found a sick, malnourished lion cub in the jungle.She took the cub home and fed him and brought him up until he was too big to keep anymore.
She then made arrangements with a zoo in Colombia to take the lion.
Here's a video of what happened when she went to visit him in the zoo for the first time…

http://www.telestereo.com/Archivos/video.html

Our task must be to free ourselves-by widening our circle of compassion to embrace all living creatures and the whole of nature and it's beauty.'~Albert Einstein
document.

"Un élan de sublimation" de Vieira da Silva, na Fundação ASVS

ficha 2 do projecto INCOMODIDADES (fichas para uma memória futura de uma agenda artística possível),em colaboração com o jornalista Júlio Roldão no jornal "A Página" da educação (pág.13).

http://www.apagina.pt/EdiPDF/aPagina178Mai2008.pdf

Saturday, May 17, 2008

london

tate modern
stomper party with paula and lisa


vienna is:

otto wagner and karlsplatz
masc foudation, brothers schütz and maya yonesho
karlskirche
Hundertwasserhaus
belvedere





roots of love







Sunday, May 11, 2008

Saturday, May 10, 2008




::Biography::

Ana Efe born in Porto, 1972. Lives and works at Porto and London. Is a multidisciplinary artist whom has been developing work in installation, photography, video and painting, in where approaches the theme affection versus reason. Studied sculpture at Faculdade de belas Artes da Universidade do Porto, Portugal and at Coventry University of Art and Design, United Kingdom. Recently finished a master at Central Saint Martins College of Art and Design, London. Exhibits since 1997 in Portugal, United Kingdom, Spain, France, Italy and Austria.


The representation of “Roots of love” took me to the transference process between me and the other
represented by the nourishing, nurturing process of onion sprouting and the way we handle with feelings, with love. The way I am taking care of them, I need to feed them with sun and water as someone who is in love and tries to give more of him to the other, so that in a mutual process of giving and taking the love lasts in time.
The factor time here acquires a very important role as well, the onions will start rooting and the smell of them will change from pleasant to repulsive. The smell is not just a detail. Smell as synonymous of presence. Every time I enter into my studio space I can feel the presence of my onions installation.

The work developed in a performative way. “Roots of love-Tear us apart” is a video where I took the principal character in the role. I was the one who was going to cry as when Roland Barthes makes reference to the amorous suffering, to the volubility. The presence of the other in me. Onions have been chosen by their presence, their intrusive and abusive smell. I started to record myself eating onions, one after the other, till I started crying. 54 seconds, the time a tear took from my eye to my mouth was the duration of the video. Their presence stayed in my body for two days. All my body had the onions’ smell. My breath, my flesh, my fluids.


“Weep”
is based in all previous process.

Weep: verb to cry tears; verb (of an injury) to produce liquid such as pus;
To weep buckets: informal to cry a lot.

It was made with putrefied onions, the state of decay of a relation. The end of all process. Once again the smell invaded the space in a very unpleasant way. Once again my flesh took a day to get rid of the smell, just because I had to touch them while I was filming.

Thursday, May 08, 2008

Tomorrow, 9th May is the opening of a show which I'm making part at Masc Foundation, Vienna.

You can have a look to the work I'm showing.

Masc Foundation, Vienna

Weep, DVD 1':54" 2008


Roots of love, c-print, 75x50cm, 2008

Roots of love, c-print, 75x50cm, 2008


Roots of love, c-print, 2008







Roots of love, c-print, 2008